Limeira amanheceu com os arredores de diversos pontos de votação tomados por santinhos e materiais de propaganda política espalhados pelo chão. Apesar das campanhas de conscientização e das declarações de muitos candidatos sobre sua preocupação com o meio ambiente, a cena repetida a cada eleição mostra uma prática que ainda persiste na cidade.
O uso indiscriminado de propaganda de última hora revela que alguns candidatos recorrem a táticas antigas e contraditórias, mesmo aqueles que se dizem defensores da sustentabilidade. A tentativa de "pescar" os últimos votos de maneira tão desordenada vai contra o discurso de proteção ao meio ambiente, manchando a imagem de quem busca se apresentar como alternativa ética.
Apesar disso, o eleitor limeirense está cada vez mais consciente e atento a essas atitudes. Muitos cidadãos já demonstram descontentamento com esse tipo de estratégia e afirmam que não votarão em candidatos que recorrem a práticas que poluem a cidade e desrespeitam o espaço público.
A persistência desse comportamento não apenas compromete a limpeza urbana, mas também revela um descompasso entre o discurso e a prática de alguns candidatos. Limeira, que já enfrenta desafios ambientais e de saneamento, não pode ser palco de mais degradação, especialmente causada por aqueles que deveriam zelar pelo bem comum.
Autoridades responsáveis pela fiscalização eleitoral foram acionadas e prometem intensificar o monitoramento para coibir esses abusos nos próximos pleitos. Enquanto isso, fica a reflexão para os eleitores: será que candidatos que sujam a cidade durante a campanha terão compromisso com ela depois de eleitos?
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