crise na saúde pública de Limeira atingiu um novo e alarmante patamar na noite de ontem. Um cliente passou mal enquanto estava em um restaurante nas proximidades do Clube do Gran São João e precisou de atendimento de emergência. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, mas levou cerca de 30 minutos para chegar ao local, tempo considerado crítico em casos de urgência.
Segundo informações, a demora ocorreu porque apenas uma unidade do SAMU está em funcionamento atualmente na cidade. A responsabilidade pela manutenção e operação do serviço é da Prefeitura de Limeira, que, segundo denúncias, enfrenta dificuldades para manter a frota ativa. Uma das ambulâncias de resgate estaria fora de operação por falta de seguro, situação já revelada em reportagem da TV Agora Limeira.
O caso gerou revolta entre testemunhas e familiares do cliente, que acompanharam a angústia da espera sem saber o real estado de saúde da vítima. Políticos locais chegaram a ser acionados para tentar intervir e agilizar o atendimento, mas sem sucesso.
A situação expõe falhas graves na gestão da saúde pública municipal e levanta sérias preocupações sobre a capacidade de resposta do sistema em momentos críticos. Moradores da cidade questionam como uma cidade do porte de Limeira pode operar um serviço essencial como o SAMU com estrutura tão precária.
A Prefeitura ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso, mas a população cobra explicações e, principalmente, providências imediatas para que vidas não continuem sendo colocadas em risco por conta da ineficiência na gestão da saúde de emergência.
Comentários: