O número de terrenos particulares abandonados em Limeira vem aumentando, trazendo sérios problemas para a população. Mesmo sendo responsabilidade dos proprietários manter esses espaços limpos e seguros, a falta de fiscalização e a ausência de multas aplicadas pela Prefeitura agravam a situação.
Um exemplo claro desse descaso pode ser visto no Jardim Boa Esperança, especialmente na Rua Flaviano Elisbon. O terreno localizado no bairro está tomado pelo mato alto e pela sujeira, cenário que favorece o surgimento de animais peçonhentos e aumenta o risco de focos do mosquito da dengue, um grave problema de saúde pública.
Moradores da região relatam a preocupação com a proliferação de insetos e cobras, além do desconforto causado pelo aspecto de abandono. "Já fizemos diversas reclamações à Prefeitura, mas até agora nada foi feito. O mato só cresce e o perigo também", afirma uma moradora que preferiu não se identificar.
Segundo a legislação municipal, os donos de terrenos particulares são obrigados a realizar a limpeza periódica de seus imóveis. Caso contrário, estariam sujeitos a multas e outras penalidades. No entanto, sem fiscalização efetiva, muitos se omitem, e a cidade sente as consequências.
Com a chegada do outono e as chuvas frequentes, a preocupação aumenta ainda mais. Especialistas alertam que o acúmulo de lixo e o matagal contribuem para o surgimento de criadouros do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
A população espera que o poder público adote medidas urgentes para reverter esse quadro, com a intensificação das fiscalizações, notificações e a aplicação de multas para forçar a regularização dos terrenos e proteger a saúde dos limeirenses.
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