Pablo Marçal (PRTB) se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais na madrugada desta sexta-feira (9), após o primeiro debate eleitoral entre pré-candidatos à prefeitura de São Paulo, realizado pela TV Band e que foi marcado por ataques e bate-bocas. O coach fez graves acusações contra os adversários, sem apresentar provas, enquanto eles responderam com o fato de ele ter sido condenado por participar de uma quadrilha que desviou dinheiro de bancos
Marçal chegou a afirmar que deixaria a disputa caso fosse comprovada a condenação, o que já é de conhecimento público desde 2010, quando saiu a sentença, e foi reforçado pelos demais pré-candidatos à prefeitura de São Paulo com publicações nas redes sociais. A Justiça Federal de Goiás condenou o coach e empresário a quatro anos e cinco meses de prisão por furto qualificado.
O caso veio à tona em 2005, com a Operação Pegasus, deflagrada pela Polícia Federal para desmontar um grupo que criava sites falsos de instituições financeiras, como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, com o intuito de desviar dinheiro. O bando era tido como a “maior quadrilha de piratas da internet brasileira”, segundo os investigadores. Na época, Marçal tinha 18 anos.
A PF mostrou que organização criminosa operava de diversas formas, com a criação de sites falsos de bancos; a emissão de mensagens ameaçadoras e que anunciavam suposta inadimplência da vítima com o Serasa; ou, ainda, com o chamado Cavalo de Troia, programa que captura informações nos computadores infectados.
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