á estão em posse da Polícia Civil de São Paulo dois áudios atribuídos a funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) sobre os momentos que antecederam o socorro da jovem que faleceu no último dia 30, após um encontro com o jogador do Corinthians Dimas Candido de Oliveira Filho (18). O jogador é esperado para prestar um novo depoimento nesta quarta-feira (7).
Nas conversas às quais a uma emissora de TV teve acesso, uma funcionária relata que a viatura do SAMU chegou com rapidez ao local da ocorrência, mas alega que teve dificuldades para acessar o apartamento do jogador.
Em consulta às bases do SAMU na cidade de São Paulo, a reportagem constatou que a distância até o condomínio onde o jogador mora é de menos de dois quilômetros.
Além disso, em uma simulação foi possível constatar que todo o trajeto feito pela viatura, desde a saída da base da casa do atleta e depois o retorno ao Hospital Municipal do Tatuapé, onde a vítima foi socorrida, poderia ser feito em nove minutos (sem contar o tempo de atendimento).
Dados do boletim de ocorrência revelam que a viatura que prestou o socorro deu entrada no hospital às 19h40, ou seja, 20 minutos depois do primeiro chamado. Ainda no condomínio, após enfrentarem dificuldades para localizar a torre onde mora o jogador, os funcionários do SAMU teriam enfrentado dificuldades, pois um dos elevadores estaria quebrado.
“E a gente ficou lá embaixo, esperando o elevador chegar. Então, a gente acha que os prédios, os porteiros, deveriam ser melhor orientados. Então, saber que a gente está chegando, acompanhar a gente até a torre, para a gente ter um acesso mais fácil à torre, esperar com o elevador aberto lá embaixo, essas coisas, sabe?”, relatou.
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