A cada ano, milhares de crianças são hospitalizadas devido a quedas, um problema que destaca a necessidade de ambientes seguros para os pequenos. Em 2022, mais de 30 mil crianças menores de 10 anos foram internadas na rede pública de saúde por causa de quedas. Desde 2014, esse número ultrapassou 332 mil, com a faixa etária entre 5 e 9 anos registrando quase 198 mil casos.
As quedas na pediatria são uma das principais causas de internações infantis, ocorrendo geralmente em casa ou em parquinhos. A curiosidade natural das crianças e sua falta de noção de perigo contribuem para esses acidentes, que muitas vezes acontecem devido a escorregões, tropeços ou quedas de móveis e brinquedos.
Os médicos que trabalham na pediatria alertam os pais para a importância de tornar os ambientes domésticos mais seguros para as crianças. Isso pode incluir medidas como instalação de protetores em tomadas, uso de cercas de segurança em escadas e supervisão constante em áreas com risco de queda, como janelas e varandas. Além disso, é fundamental que brinquedos e equipamentos de playground sejam mantidos em bom estado e sob vigilância.
Especialistas em pediatria também recomendam atenção especial aos parquinhos públicos, verificando se os equipamentos estão seguros e se os pisos têm proteção adequada para amortecer quedas. As quedas em parquinhos muitas vezes ocorrem quando as crianças escalam estruturas inseguras ou usam brinquedos inadequados para sua faixa etária.
O impacto das quedas na pediatria vai além das lesões físicas, podendo também causar trauma emocional tanto para as crianças quanto para seus pais. Portanto, a prevenção é fundamental para garantir a segurança e o bem-estar dos pequenos.
Para pais e cuidadores, a dica é manter a vigilância constante e adotar práticas seguras em casa e fora dela. A redução do número de quedas e internações na pediatria é uma meta que requer a colaboração de toda a família, bem como de órgãos públicos responsáveis por manter áreas públicas seguras para as crianças.
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