Sua postura libertária, ultraliberal, o aproximaria mais de um Felipe D’Avila, do partido Novo, que de um Bolsonaro. Algumas posturas que adotou no passado, mais tolerantes com drogas e práticas sexuais, o qualificariam como um liberal. Essa leitura, porém, está equivocada. Milei é hoje, como ele mesmo gosta de lembrar, um paleolibertário, um candidato que combina liberalismo econômico extremo com conservadorismo moral.
Desde antes de se lançar na política institucional, Milei vem tentando conciliar a defesa do liberalismo econômico extremo com o conservadorismo moral. Isso se refletiu numa espécie de dobradinha e divisão do trabalho de combate à esquerda argentina com o cientista político Agustín Laje. Enquanto Milei fazia a batalha das ideias econômicas, Laje fazia a das ideias conservadoras.
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